quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Entrevista


1. Como foi escolhido o tema do Ebel?
LÍNGUA É CULTURA E CULTURA É LÍNGUA. “EU SOU EU E NICURI É COCO PEQUENO”. A INFLUÊNCIA DA CULTURA SOBRE A LÍNGUA NOS FALARES DA BAHIA.
R: O tema do XV EBEL foi escolhido numa reunião com a Comissão Organizadora, tendo em vista o vasto espaço de diálogo sobre as questões culturais que são tão presentes no nosso cotidiano. A influência da língua na cultura e vice-versa, abrange um espaço de discussões que servem de enriquecimento intelectual tanto para estudantes de Letras e de outros cursos, quanto para a população em geral.
2. Como foram escolhidos os membros da comissão?
R: Foi primeiramente decidido que os membros do Diretório Acadêmico de Letras (DALET) comporiam a Comissão Organizadora (C.O.) do XV EBEL. No entanto, alguns dos membros não puderam participar ativamente da organização do encontro, enquanto outros estudantes de Letras do Campus V se mostraram bastante participativos e interessados, tendo muito a contribuir para a construção do evento. Sendo assim, ficou decidido que a C.O. seria composta tanto por membros do DALET quanto por estudantes de Letras do oitavo semestre, os quais já possuíam bastante experiência em outros encontros de estudantes.
3. Quais foram as maiores dificuldades?
R: A principal dificuldade que encontramos para construir o XV EBEL foi a falta de verba para a confecção das primeiras necessidades, tais como materiais para a divulgação. A pequena estrutura do Campus V não comprometeu a realização do encontro, pois, conseguimos o apoio do Colégio Antonio Fraga e do Colégio Luíz Vianna Filho, os quais serviram como refeitório e como alojamento para os estudantes de fora.
4. De onde vieram as verbas para o evento?
R: A primeira fonte de renda que tivemos veio de uma rifa que organizamos para ser vendida no próprio campus V entre os colegas e professores. Depois disso, algumas pessoas da C.O. e Monitoria compraram fardos de água mineral com seu próprio dinheiro e vendemos na praça principal de Santo Antonio de Jesus. Alguns amigos da Comissão ofereceram dinheiro e materiais para ajudar na organização e por fim, a verba das inscrições foi o que sustentou as principais despesas do encontro.
5. Quais os pontos positivos?
R: Um dos pontos positivos do XV EBEL foram as mesas-redondas e os palestrantes. Infelizmente não tivemos como convidar todos que queríamos, mas, as nossas escolhas valeram muito à pena. Os participantes elogiaram muito todas as discussões e os palestrantes, e na avaliação final, compararam com outros congressos e concluíram que foram ministrantes bastante experientes e discussões que muito acrescentaram para a vida acadêmica de todos.
Outro ponto positivo foi a alimentação da melhor qualidade que pudemos oferecer. Depois de muito procurar e muita dúvida acabamos encontrando o restaurante ideal e no fim ouvimos comentários como: “Nunca se comeu tão bem em encontros de estudantes” e “vocês nos conquistaram pela boca” (risos). Isso é muito gratificante depois de tanta luta para que tudo desse certo.
6. Quais os pontos negativos?
R: Um dos pontos negativos do encontro foi a permissão para entrada de pessoas da comunidade santantoniense na festa cultural da noite do TransEBEL (última noite de cultural). Alguns encontristas se sentiram constrangidos com comentários de alguns homofóbicos da população, o que acabou afetando no principal objetivo da festa.
7. A expectativa foi superada?
R: Diante de todas as dificuldades que tivemos para a realização do XV EBEL, com certeza o encontro superou todas as nossas expectativas. E foi muito mais prazeroso do que poderíamos imaginar. A plenária final foi regada de muitos elogios e críticas construtivas, o que emocionou muito a C.O., os Monitores e também algumas pessoas do público. Ficamos imensamente gratos à todos que de alguma forma contribuíram para o sucesso que foi o EBEL de 2011.

Por:Cleide Conceição da Silva

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