terça-feira, 13 de março de 2012

A leitura na escola


O hábito da leitura deve ser colocado em prática desde a infância, pois na juventude terá amadurecimento intelectual, é o que afirma a especialista Regina Zilberman em uma entrevista para a revista “Nova Escola”. O leitor é beneficiado com o aperfeiçoamento da fala e da escrita além de adquirir conhecimento mais amplo do mundo e se torna mais consciente e criativo. A leitura na escola é fundamental para que o leitor de um conto ou poema seja o mesmo leitor de textos teóricos, estando, com isso, aptos a lidar com as inúmeras situações de comunicação, como a formal. Mas, o que deveria ser encarado por prazer as crianças e jovens afrontam por achar chato e obrigatório, então cabe ao professor mudar essa realidade.
As palavras estão presentes por todos os lugares e são indispensáveis para a comunicação, logo se percebe que é preciso ler para falar e escrever bem. O Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa alerta que “O domínio da língua, oral e escrita é fundamental para a participação social efetiva, pois é por ela que o homem (...) partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento.”(1997, p. 15). Porém, sabe-se que a língua varia tanto geograficamente, quanto socialmente e cabe à escola tratar desse assunto como questão educacional. Para Zilberman, o professor de LP deve ter estratégias de ensino que façam os alunos se interessar pela leitura, lhes oferecendo materiais ricos em informações para formar bons leitores.
Imagem disponível em: educador.brasilescola.com
A falta de interesse pelo hábito da leitura da maioria dos jovens lembra a campanha da MTV Brasil que apresentava o logotipo “Desligue a TV e vá ler um livro” durante 15 minutos para incentivar o hábito de leitura da população. Segundo o PCN, “no que se refere ao fracasso escolar, tem sido a questão da leitura e da escrita” (1997, p. 19), com o rápido avanço tecnológico os jovens preferem buscar na internet um resumo de trabalho a ter que pesquisar em livros e tirar suas próprias conclusões. Essa facilidade deixou a leitura para trás, tornando então os vocabulários cada vez mais enfraquecidos. E para isso as escolas devem formar alunos capazes de dominar o vocábulo e produzir textos eficazes para as inúmeras situações, seja em conversa entre amigos ou em uma apresentação em público.

          Portanto, a boa interpretação da leitura forma uma sociedade mais crítica e informada. A leitura desde a infância forma futuros leitores que têm o poder da palavra, aprendem fazer política, promovem, opinam e exigem melhores oportunidades e condições de vida. O acesso às palavras traz liberdade de expressão oral e facial, é a melhor forma de ter o poder da verdade, de argumentar e se expressar devidamente. O crescimento intelectual se dá através da leitura, ler é a porta aberta para o futuro.


Por: Flaviane Gonçalves Borges


Resumo: "A Literatura Brasileira: Origens e Unidade (1500 – 1960)"

Flaviane Gonçalves Borges [1]

CASTELLO, José Aderaldo, 1921 – A Literatura Brasileira: Origens e Unidade (1500 – 1960). Editora da Universidade de São Paulo, 1999, p. 37 – 50.

O texto “Definição do Período Colonial” de José Aderaldo Castello faz um resumo conciso sobre as origens e sobre a unidade da literatura informativa, época em que as cartas escritas por navegantes e jesuítas formaram documentos essenciais para compreender a formação dos costumes da terra brasileira. Essas cartas são caracterizadas por serem as primeiras manifestações literárias no Brasil e permitem que os estudiosos interpretem o conhecimento cultural, histórico, interpretativo e estético. Explorando esse escrito é notável que a convivência dos índios com os colonizadores colaboraram para eclodir a diversidade cultural e o sentimento brasileiro. Ao analisar tal convivência o autor chega a conclusão de que o que contribuiu para a formação da identidade do país foram as influências internas, a dos colonizados, e externas, a dos colonizadores, propagadas naquela época. Se tratando da literatura brasileira o texto ressalta que o caráter e a cultura indígena os tornaram símbolos nacionais consagrados por autores do Barroco, Arcadismo, Romantismo e os modernistas inventaram novos padrões para o nacionalismo literário.  Esse texto está incluso no livro “A Literatura Brasileira: Origens e Unidade” de Castello, o qual se refere ao achamento do Brasil (XIV ao XVIII) pelos portugueses e espanhóis.

Palavras-Chave: Colonização; Literatura; Identidade; Indianismo; Nativismo.


[1] Graduanda na Universidade do Estado da Bahia no curso de Língua Portuguesa e Literaturas, tendo por orientadora a Professora Claúdia Albuquerque de Lima.

Como fazer um vídeo


Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=bpAhuFpnc-g&context=C434c4d0ADvjVQa1PpcFP7ZAO-Pns-yQaayV5whQd3sKxdgszp1KM=

Por: Flaviane Gonçalves Borges

sexta-feira, 2 de março de 2012

EM BUSCA DA EXPERIÊNCIA DOCENTE


As graduandas Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim e Sidna Santos Rodrigues do VIII semestre de Letras Vernáculas ministraram no XV Encontro Baiano dos Estudantes de Letras realizado na UNEB – CAMPUS V, um minicurso intitulado “A ideologia subjacente às letras de músicas brasileiras”, nos dias 13 e 14 de novembro de 2011, que contou com a participação de aproximadamente 40 graduandos do curso de letras de universidades do estado da Bahia.
O minicurso tratou de trabalhar de dia 13 de novembro com letras de músicas nacionais relacionadas a temas que contemplassem assuntos arrolados a mulher, tratando das questões de gêneros, ao negro e ao índio, abordando questões raciais e à Bahia com questões sobre a cultura regional, seguidas de suas análises escritas produzidas pelos próprios participantes, que posteriormente apresentaram suas produções textuais ao grupo.
No dia 14 de novembro foram apresentadas e discutidas no minicurso, concepções de ensino, sobre como se trabalhar com letras de músicas na sala de aula. Logo após a apresentação das teorias, foi proposto aos graduandos participantes, a elaboração de um plano de aula a ser executado com educandos do Ensino Fundamental II ou do Ensino Médio. No termino das produções os participantes apresentaram ao restante do grupo os trabalhos planejados.
No final do minicurso os participantes puderam fazer uma auto-avaliação escrita e comentada do minicurso ministrado e também deixaram suas críticas e sugestões. Após a apreciação do minicurso, foram entregues aos graduandos os certificados na condição de ouvinte.

Por: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim