quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Coisas da Vida

Cristielle Santos de Sousa

     Dificilmente acreditamos que sem planejamento a nossa rotina pode se alterar e, quando menos se espera,o imprevisível pode acontecer.
     Bom, e assim mesmo aconteceu... Estou eu sentada em um daqueles bancos coloridos da UNEB, no final de uma sexta-feira estressante, quando de repente senti algo me tocar e em resposta ao estimulo imediatamente levei sobre a dor a outra mão e percebi que havia matado uma vespa quer dizer só ficou tonta, pois só morreu depois que bati pela segunda vez.
      Logo me pergunto: o que eu estava fazendo lá? Escolhi o momento e o lugar errado para me acomodar, ou melhor, me incomodar. O mais intrigante é depois de ser picada por uma vespa, vem outra e praticamente no mesmo lugar dá outra ferroada “parece até que tinha um sangue doce”, como se diz metaforicamente. Não só o meu, pois, na mesma semana tive a informação que elas já tinham dado conta de mais três pessoas.
     Chega até ser cômico, sabe-se lá se não foi por vingança? Mas se morreu foi em legítima defesa, pois a verdadeira vítima acredite se quiser, é quem traz a marca até hoje. A sorte é que não vai precisar responder a nenhum processo. Já imaginou, uma manchete de jornal em que estivesse escrito: “PESSOA RESPONDE PROCESSO ACUSADA DE MATAR VESPA”? O mundo estaria verdadeiramente de cabeça para baixo, mas vai ficar mesmo, pois, se não for tomada nenhuma atitude, muitas pessoas desavisadas que passarem pelo Campus V da UNEB terá que responder a esse mesmo processo.
     Agora, imagine só, todos os dias passamos no mesmo lugar, sentamos no mesmo banco na mais conhecida “área marrom” sabendo que existem por lá esses “benditos” animaizinhos, “incapazes” de nos fazer mal algum... Mas cuidado! Conselho de quem não gostou de ter passado por essa experiência: as aparências podem enganar, até porque elas devem estar calculando o momento mais propício para escolher a próxima vitima e adivinha? Pode ser você! Mas não se preocupe, essas são algumas advertências de alguém que já teve essa experiência, o que irá sentir é apenas uma alfinetada tipo agulhada de injeção, além de uma reação alérgica e se não morrer, não se preocupe, fica uma marquinha que ela deixa de lembrança.
     Parece brincadeira, mas não é. Até quando nós, unebianos, ficaremos sentados debaixo daquelas amendoeiras e mangueiras preocupados com o que vai cair de cima? Até quando... Mesmo porque as vespas (se sempre não esteve), até que me provem o contrário, permanecerão lá prontas para o ataque. Incidentes ou acidentes acontecem,  depois não venha dizer que tudo isso faz parte do que dizemos ser COISAS DA VIDA, uma, duas vespas pode até ser que sim, mas, quando for uma casa inteira, tenha a certeza que não...

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